Veronika era uma mulher mística e que acreditava em tudo: de duendes à pé-de-coelho. Pela TV descobriu que seu nome ficaria mais afortunado trocando o C por um K. Dito e feito: 36 prestações depois, ela tinha um carro.
No primeiro dia motorizada, já estacionando em uma vaga quase na esquina, surge o Chocolé, o flanelinha da rua. Chocolé pergunta:
- Ei dona! Posso olhar o seu carro?? ela diz, assustada e despreparada: - Não!
No final do expediente, seu carro novinho apareceu riscado. Dia seguinte a mesma pergunta e a mesma recusa. E outro risco, agora maior, aparecera na porta do carona. Terceiro dia, e outro arranhão.
Até que na na quinta-feira, Veronika se prepara. Chocolé fez de novo a pergunta:
- Ei dona! Posso olhar o seu carro hoje??
Veronika, desliga o motor, coloca um pote de sal grosso em cima do porta-luvas e diz:
- Hoje você pode olhar!!
Na volta, Chocolé estava lá e pediu 2 reais. Voltando pra casa, Veronika ligou para sua amiga Ágatha para agradecer:
- Ágatha, amiga! Obrigada!! Aquele menino invejoso que gosta de ficar paquerando meu carro estava lá hoje! Coloquei aquele potão de sal grosso que vc recomendou e acredita que espantou as más-vibrações dele e os riscos no carro? Bendito sal grosso, amiga!
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